terça-feira, 16 de abril de 2013

1001 FILMES PARA VER ANTES DE MORRER - KING KONG


   Começando um novo quadro no blog...




  Existe uma lista chamada os 1001 Filmes para se Ver Antes de Morrer. Tenho orgulho de dizer que assisti muitos desses filmes. Toda semana estarei lançando artigos sobre um filme desta lista, começando pelo clássico King Kong.

Kong e sua cara de safado ao ver Ann Darrow

  Considerado o maior filme de monstros de todos os tempos pela revista Empire, King Kong de 1933 é realmente um marco, pois inovou os efeitos especiais e chocou públicos inteiros com sua estética inédita e ousadia para a época.

 Kong sente a dor de um corno, mesmo que não seja um.

  O filme conta a história de um ambicioso diretor (Robert Armstrong), que pretende fazer o maior filme da sua vida (onde tem apenas uma atriz) e para esse fim contrata a atriz e dançarina em crise Ann Darrow (Fay Wray). Os  artistas partem em busca de uma ilha perdida no oceano pacífico, onde encontram uma civilização que oferece mulheres para um certo Kong (já dá para ver como o macaco vive no cio). Os nativos  gostam de Ann e fazem a oferta de troca-la por seis mulheres, mas os homens da expedição não aceitam. 



    Os nativos sequestram Ann no meio da noite e o cozinheiro percebe. Quando descobrem o que houve, Jack Driscoll (Bruce Cabot), que tinha um romance com ela, fica desesperado. A tripulação se arma e ruma para a ilha. Lá ocorre um ritual de sacrifício, com Ann sendo colocada fora dos limites de uma muralha, à mercê da tal criatura Kong. Logo o monstro se revela como um macaco gigante com cara de quem padece de orgasmo contínuo, e se apaixona a primeira vista (os VVV pira!) e leva a gatinha.

Padeceria King Kong de "orgasmo eterno"?


   Os marinheiros entram floresta adentro, enfrentando dinossauros e insetos gigantes, cena particularmente interessante pelo choque que causou na época, pois nada como aquilo havia sido feito antes. Voltando a história, os marinheiros sofrem diversas perdas mas Jack Driscoll chega a sua amada e consegue fugir com ela. O Macaco "gozador" os persegue e, no caminho, destrói a tribo dos tais nativos (nada mais justo, eles que começaram), mas termina sendo dominado pelos marinheiros. Eis o momento em que o cineasta líder da expedição tem uma brilhante ideia: levar Kong para Nova York para ganhar um Punhado De Dólares (perdão, não resisti).

Cadê minha "MUIÉ"?!

Nem preso Kong consegue manter suas "atividades" normalizadas.

Uma das cenas mais famosas e clássicas do cinema.

  Um teatro lotado vai ver "a oitava maravilha do mundo": um macaco gigante. Ao ver sua amada Ann, que foram burros de levar até a frente de Kong, o macacão se liberta. O público sai em pânico e Kong começa a fazer estragos na cidade. Ele acha Ann e a captura, mesmo com a bravura de Jack que tenta impedir o King Kong com uma cadeira( sim, uma cadeira! Eu sei, patético...). O macaco a leva para um passeio na cidade, onde destrói trens e carros. Enfim, ele começa a escalar o Empire State. Enquanto isso, os heróis passam a decidir como derrotar o monstro, até que nosso herói tem a brilhante ideia de finalmente chamar os aeroplanos. Os Aeroplanos vão até o edifício  e atingem Kong. Admito que senti pena do macaco ao sentir tamanha dor. Kong é abatido e cai. O monstro estava destruído. Enfim, o "bem" venceu.

"Não foram os aeroplanos, foi a Bela quem matou a Fera"

    O filme, mesmo dotado das ingenuidades que citei acima como piada, é um grande marco da história do cinema e merece honras. King Kong é simples e direto. Diferente de suas refilmagens - 1976 e 2005 - ele é bem mais curto e menos enrolado, o que o deixa mais empolgante e interessante. Além de ser um clássico. Sem dúvida um dos filmes que você deve ver antes de vir a óbito.

Nota-8


Título original: King Kong.
Direção e produção: Merian C. Cooper e Ernest B. Schoedsack.
                                   Roteiro: James Ashmore Creelman e Ruth Rose.
Fotografia: Eddie Linden, J. O. Taylor e Vernon Walker.
Trilha sonora: Max Steiner.
Com Fay Wray, Bruce Cabot, Robert Armstrong, Frank Reicher, Sam Hardy, Noble Johnson.
EUA, 1933, P&B, 105 minutos, Aventura.


 Trailer:

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