sábado, 27 de abril de 2013

Homem de Ferro 3 - Por Inacreditável Neo



 26 de Abril de 2013. Sexta-Feira. Noite.

 Peguei minha inseparável Carteira de Estudante e fui conferir a nova aventura do Ferroso no cinema.

 Bora ver como foi?




 Bem, depois do almoço dei um cochilo. Esperava acordar para pegar a sessão das 16 ou 17 horas. Dormi demais e... Peraí, melhor falar logo do filme.
  
 Tudo começa com um flashback, no ano-novo de 1999. Tony Stark vai dar uns pegas na Doutora (acho que é doutora, não lembro) Maya Hansen (Rebecca Hall) e um pouco antes conhece Aldrich Killian (Guy Pearce) e não perde a chance de trollar o sujeito. 
 Antes de revirar os zóio com Tony, Maya fala sobre sua pesquisa, que viria a se tornar o projeto Extremis, como saberemos mais tarde. 
 Curiosidade: essa parte do filme se passa em um congresso na Suíça. Aquele mencionado pelo Dr. Yinsen no primeiro filme.  Ah sim, ele aparece rapidamente.

 Corta para o presente: como todo mundo já deve saber, a história se passa pouco tempo depois dos acontecimentos em Nova York (Vingadores, caceta!). Tony Stark desenvolveu um trauma por quase ter morrido no Buraco de Minhoca (hehehehe!!!) e tem ataques de bambi ansiedade. Por isso, mergulha no trabalho, o que deixa Pepper Potts (Gwyneth Paltrow) fula da vida.
 O mundo sofre com as ameaças e ataques do novo terrorista popstar do momento, o Mandarim. O que faz o governo dos Estazunidos apelar para um novo herói: o Patriota de Ferro. Na verdade, o velho conhecido Máquina de Combate, James Rhodes (Don Cheadle).
 Não demora muito e o destino (leia: conveniências do roteiro) faz os caminhos de Stark e do Mandarim se cruzarem.

Acho que ele tomou demais.

 Rápido e rasteiro:

 Robert Downey Jr. continua muito bem como Tony Stark. Só precisa tomar cuidado para não se tornar outro Jack Nicholson, que interpreta a si mesmo em todo filme. A Marvel vai ficar com um tremendo abacaxi quando precisar substituir o sujeito.

 Pra falar a verdade, todo o elenco convence e seus personagens tem valor na trama, com alguns deperdícios. Destaque para Don Cheadle, que mostrou que James Rhodes é um militar fodão.

 Para o desespero de muitos, Stark ganha um sidekick. Graças a Odin não é por muito tempo e a cena em que Tony dispensa o moleque faz valer a pena.

 O humor continua firme e forte, mas o filme está longe de ser um episódio do Zorra Total, como muitos deram a entender.

 Os vilões são maus, perigosos e caricatos. Na medida certa para um filme pipoca divertido.

 Falando nisso, descobri que não sou um nerd tão rancoroso. Explico: não fiquei puto da vida quando descobri qual era o lance do Mandarim. Ah, sim: Ben Kingsley é foda (e um fanfarrão)!

 As cenas de ação são as melhores da franquia. Tony mostra que pode chutar bundas mesmo quando não está com a armadura e James Rhodes poderia fazer uma ponta no filme dos Vingadores sem problemas.

 O diretor Shane Black não cometeu alguns erros dos filmes anteriores mas trouxe vários novos. Como o resultado foi satisfatório, passou na média. 

 Fiquei surpreso por não cortarem as cenas dos ataques terroristas, por causa do que ocorreu em Boston. Mas como o filme só estreia nos EUA semana que vem, não duvido que passem uma versão diferente por lá.

                                                               O Mandarim. Hã, peraí...

 Agora vocês me perguntam: Neo, seu lindo, você gostou de tudo?

 Vejam bem: HdF 3 escapou da "maldição do terceiro filme" só porque o segundo já se encarregou de ser uma bosta. O ponto fraco é o roteiro (ou história, sei lá), cheio de saídas fáceis e situações dispensáveis. Sequências inteiras poderiam ser cortadas numa boa, sem prejudicar a história.
 Também me decepcionou o modo como o Extremis foi utilizado. Pouca coisa teve a ver com o conceito criado por Warren Ellis e Adi Granov na ótima história com o mesmo nome. Foi só uma muleta pra efeitos especias. Perderam a oportunidade de upgreidear (acho que inventei uma palavra) o personagem e deixá-lo mais preparado para as ameaças que ele irá enfrentar nos próximos filmes dos Vingadores.
 Outra coisa: o comodismo, como se a marca Marvel por si só já garantisse o produto. Daí começam as "forçadas de amizade" que podem se tornar, a longo prazo, um tiro no pé do estúdio. Pelo jeito, ainda não se tocaram disso, ou simplesmente não se importam.
 Para o bem e para o mal, a Marvel encontrou sua fórmula e não vai largar o osso tão cedo.

 Vamos lá, então: HdF 3 é um bom filme, vale o ingresso e mesmo com todos os deslizes diverte pra caramba. No fim das contas, é isso que importa.

 Acho que essa armadura apareceu em uma cena do tipo "se piscar, perdeu". Não me lembro de tê-la visto.


 CONSIDERAÇÕES FINAIS:

 Essa foi a primeira vez que fiz resenha sobre um filme, e talvez seja a última. Posso mudar de idéia quando o filme do maior herói de todoS estrear.

 Rapaz, Shopping Center perto da meia-noite é lugar perfeito pra uma história de terror!

 Não fiquei pra ver a cena pós-créditos. Como eu disse, era quase meia-noite e eu tava morrendo de fome.

 QUASE IA ESQUECENDO!
  
 Homem de Ferro 3 >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> TDKR.

 Corrigindo: 

 REGRA 13 >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> Homem de Ferro 3 e TDKR.


 Ironettes:


 
A da direita tem muita... sustança.

 Gwyneth Paltrow - Pepper Potts




 Rebecca Hall - Maya Hansen





 Então é isso.

 Até nunca mais.

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